Unearthy but human, unhuman but earthy  
Svenja Tiger

 

O que nos torna terráqueos caracteriza nos enquanto humanos.
Criaturas que sugam abundantemente, chucham insistentemente e se excessivamente multiplicam.
Tudo o que é vivo é tornado ferramenta.
Não pode ser assim! Olhos nos Olhos!
Intitulamos-nos terráqueos, o que faz de nós seres da Terra. Procuramos um rumo que vá de encontro e não contra, a criação de um tecido comum, através da Sympoiesis: a capacidade de agir em companhia.

Unearthy but human, unhuman but earthy é um lugar onde se experimentou a criação, onde a podemos ver, e ao mesmo tempo um lugar dinâmico que vos convoca. Que se manifestem os espaços mágicos, que se espreitem para debaixo dos tapetes, que se desumanize a máscara. A forma rosto desenterra-se do dia a dia planetário, do sono, para a verticalidade desafiante onde brincamos, torcemos e imaginamos, para além das nossas aparências.
Prevalece uma intenção silenciosa; procurar-curar.





bio
Svenja Tiger
(Berlim)
Desde 2011 vive e trabalha no Porto. Licenciou em Figurinos na ESMAE e em 2020 terminou o Mestrado em Artes Plásticas na FBAUP. Desenvolve trabalhos na area de Dança, Cenografia, Figurinos e Artes Plásticas. Apresenta regularmente trabalhos colectiva-como individualmente, entre outros, na XX Bienal de Vila Nova de Cerveira (2018), Galeria do Sol (2019), no HomeAlone em Clermont-Ferrand (2019), na Geraldes da Silva com a exposição Extinção de um planeta (2020), no Laoding Fest (2020) e no Anuário '20 (2021). Participa regularmente como apresentadora do Cabaré Brutal (2019-21) e tem vindo a elaborar diversos projetos colaborativos com músicos e artistas, como com Irina Pereira, Kauê Gindri e Francisco Babo (Windhund), Bertrand Chavarría-Aldrete e Polliana Dalla Barba.
Site: www.svenjatiger.com



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